Media Quiosque

PROBLEMAS CARDÍACOS TOMBAM GENERAL KAMORTEIRO

DOIS MÉDICOS DA FAMÍLIA CONFIRMAM AUTÓPSIA

provocou a morte do general Abreu Muengo Ukwachitembo “Kamorteiro”, antes mesmo de chegar ao Hospital Militar, segundo o resultado da autópsia realizada por uma equipa de vários especialistas, entre os quais dois indicados pela sua família

Oentão Chefe do Estado-Maior adjunto para a Área Operativa e de Desenvolvimento das Forças Armadas Angolanas chegou cadáver ao hospital militar, porém, os médicos em serviço fizeram manobras de ressuscitação, com massagem cardíaca, mas não tiveram sucesso, segundo apurou OPÁÍS. A realização da autópsia para se averiguar as causas da morte contou com as participações de dois médicos de medicina legal do Serviço de Investigação Criminal (SIC), um médico anatomopatologista do Hospital Militar, dois médicos indicados pela família, o director da Polícia Judiciária Militar e o procurador militar adjunto.

“Encontrou-se o coração dilatado, placa do ateroma quer nas artérias principais quer nas cardíacas, com obstrução das artérias coronárias. Além disto, verificou-se o escurecimento dos pulmões”, frisou a fonte. Acrescentou de seguida que “pelo que o diagnóstico final é uma isquemia aguda do miocárdio, mais conhecido como enfarto do miocárdio. Portanto, o general Kamorteiro morreu de um enfarto do miocárdio”.

O general Abreu Muengo Ukwachitembo “Kamorteiro”, um dos co-signatários dos Acordos de Paz, rubricados a 4 de Abril de 2002 entre o Governo e a UNITA, faleceu na madrugada do último Domingo,28. Conforme noticiou OPAÍS, esta semana, Jamba Kapango, familiar e membro da comissão das exéquias criada para o tratamento de todo o acto fúnebre, a realização da autópsia foi uma decisão da família para dissipar todas as dúvidas à volta do falecimento do então Chefe do Estado-Maior adjunto para a Área Operativa e de Desenvolvimento das FAA.

Geraldo Abreu Muengo Ukuatchitembo “Kamorteiro”, filho de Abreu Balombo e Lina Kassova Abreu, nascido no município de Andulo, província do Bié, em Março de 1958, foi um dos co-signatários dos Acordos de Paz, rubricados a 4 de Abril de 2002 entre o Governo angolano e a UNITA, ao lado do general Armando da Cruz Neto, então chefe do Estado-Maior General das FAA.

O malogrado, entre outras funções, desempenhou o cargo de responsável máximo do alto comando das extintas forças militares da UNITA, na altura chefe de Estado Maior destas forças, de 2000 a 2001.

Após a assinatura do Memorando de Entendimento Complementar ao Protocolo de Lusaka, em Luanda, já enquadrado nas Forças Armadas Angolanas, com cargo de chefe do Estado Maior General para Infra-estruturas, dedicou-se a terminar os seus estudos, tendo efectuado uma licenciatura em História.

PRIMEIRA PÁGINA

pt-ao

2022-12-02T08:00:00.0000000Z

2022-12-02T08:00:00.0000000Z

https://mediaquiosque.pressreader.com/article/281711208671643

Media Nova