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BNA APLICA SUSPENSÃO DE 45 DIAS FORA DO MERCADO AO FINIBANCO

Desde que começou o mês de Agosto que o barril de petróleo não passa dos 100 dólares. A tendência de queda mantém-se

Miguel Kitari

Os dias 01 e 02 de Agosto podem significar um marco para o mercado petrolífero se a tendência de queda acentuada nos preços se mantiver, por se tratar dos dois dias em que o barril de Brent fechou a ser comercializado na casa dos três dígitos.

No dia 02 de Agosto, o preço do barril de petróleo para a entrega a 22 de Outubro encerrou a ser vendido por 100 dólares e 54 cêntimos, um ganho de 51 cêntimos face a sessão anterior.

Dia após dia, as perdas vão se somando, com variações na casa dos 94 aos 96 dólares. Portanto, duas semanas depois (Ontem, 16 de Agosto), o Brent encerrou no valor de 93 dólares e 38 cêntimos, quando na abertura estava a 94 dólares e 2 cêntimos, tendo atingido um mínimo de 93 e 21 cêntimos, confirmando um mês de negociações em baixa.

O valor do dia 16 representa uma queda comparativamente à sessão de 15 de Agosto, quando a negociação foi de 95 dólares e 10 cêntimos, registando-se perda de 1,81%.

Já no dia 15, comparação com o dia 12, houve uma perda de 3,11%, pois cada barril de Brent foi negociado por 98 dólares e 15 cêntimos, e três dias depois ser vendido por 95 e 10 cêntimos.

A tabela que analisa o comportamento do mercado no período de 18 Julho a 16 de Agosto (ontem) mostra uma clara queda duma das matérias-primas mais procurada e consumida no mundo.

Em todo o caso, no mês em curso o petróleo tocou os 100 dólares e 17 cêntimos, cuja abertura foi no valor de 97 dólares. Entretanto, encerrou a ser comercializado abaixo dos três dígitos, ao preço de 99 dólares e 60 cêntimos.

No mês de Julho, sobretudo na última semana, o preço mais alto do barril de petróleo de referência para as exportações de Angola foi de 110 dólares e 67 cêntimos.

O actual estado do preço do petróleo, marcado por quedas, resulta, segundo especialistas, do clima menos tenso no conflito entre a Rússia e a Ucrânia, bem como das exportações do “ouro negro” russo que é comercializado por intermedio da Índia, devido ao embargo imposto pelos Estados Unidos da América. A demais, a OPEP+ instou os seus membros a aumentarem a produção global em 648 mil barris/dia, nos meses de Julho e Agosto, contra os 432 mil barris de petróleo por dia.

Apesar deste desiderato ainda não está a ser cumprido, por incapacidade de incremento da produção por parte de alguns membros, o certo é que o mercado passou a ter mais petróleo comparativamente aos primeiros meses do ano.

Em Março, por exemplo, o barril de Brent chegou aos 139 dólares devido à fraca oferta e o conflito na Ucrânia que estava no seu auge.

No mês de Julho, sobretudo na última semana, o preço mais alto do barril de petróleo de referência para as exportações de Angola foi de 110 dólares e 67 cêntimos

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2022-08-17T07:00:00.0000000Z

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