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FNLA quer acabar com a burocracia na administração pública

Nimi a Simbi Romão Brandão, enviado ao Huambo

● As dificuldades por que passam muitos cidadãos angolanos para tratar o Bilhete de Identidade, por exemplo, devido à excessiva burocracia, preocupa a Frente Nacional de Libertação de Angola, que promete acabar com isso na administração pública, caso vença as eleições de 24 de Agosto.

As dificuldades por que passam muitos cidadãos angolanos para tratar o Bilhete de Identidade, por exemplo, devido à excessiva burocracia, preocupa a Frente Nacional de Libertação de Angola, na voz do seu secretário-geral, Aguiar Laurindo, que promete acabar com isso na administração pública, caso vença as eleições de 24 de Agosto

AFrente Nacional de Libertação de Angola, cujo presidente Nimi a Simbi ocupa a posição número 4 do boletim de voto das eleições de 24 de Agosto, trabalha neste momento no planalto central, propriamente na província do Huambo.

Aguiar Laurindo, o secretário-geral do histórico partido FNLA, em campanha de conquista ao voto, falou do programa da FNLA que tenciona acabar com o sofrimento pela má governação por que passam todos os angolanos, pelo que acha que a solução está no modelo apresentado pela Frente de que faz parte.

É necessário, segundo ele, melhorar os serviços administrativos e acabar com a excessiva burocracia. “As pessoas ainda têm muitas dificuldades em tratar de alguns assuntos que envolvem documentação neste país. Já se ensaiou muitas formas para a melhoria, mas a situação continua na mesma por causa da burocracia”, disse. Aguiar é de opinião que os cidadãos angolanos já não deviam ter dificuldades em tratar o Bilhete de Identidade, por ser um importante documento. Este documento que devia ser fácil de se tratar, como defende, infelizmente, hoje ainda é um “bicho-de-sete-cabeças”.

Persuadiu a população para que não devesse mais permitir isso, para que devesse dar um término a este sofrimento, e para que votasse de forma consciente e séria na FNLA. “A FNLA apoia toda a forma de tratar os assuntos com facilidade, com modernismo e simplicidade, sem afugentar os cidadãos”, sublinha.

O secretário-geral disse que a FNLA tem sofrido com o povo, sabe quais as preocupações que afligem a população, pelo que apresenta as soluções dos problemas com base nos quatro eixos do seu programa de governação, nomeadamente a agricultura, a saúde, a educação e a segurança pública. São estes quatro eixos que Nimi a Simbi explicará aos eleitores da província do Huambo, onde é aguardado para um acto político de massas. Nimi a Simbi é o candidato da FNLA que está a ser visto como congregador, uma vez que conseguiu unir as duas alas que dividiam o partido, nomeadamente a de Ngola Kabangu e a de Lucas Ngonda.

Tanto Ngola Kabangu quanto Lucas Ngonda já apareceram em acto político de massa, em apoio ao actual presidente do partido, Nimi a Simbi, mostrando assim aos militantes, bem como aos amigos e simpatizantes do partido que prevalece o perdão e que as contendas foram ultrapassadas. A Frente Nacional de Libertação de Angola procura renascer das cinzas, depois de 20 anos de dissentimento no seio do partido, e tenta voltar a conquistar o lugar que há muitos anos ocupou, de terceiro maior partido do país. Criado pelo nacionalista Holden Roberto, a FNLA é dos partidos com maior aceitação na região Norte do país.

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2022-08-17T07:00:00.0000000Z

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