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Jovens angolanos e chineses partilham experiências

Um grupo de jovens angolanos e chineses participam, desde ontem, numa conferência de intercâmbio promovida pelo Instituto Confúcio, sedeado na Universidade Agostinho Neto, e a construtora chinesa CGGC Engenharia Angola, Lda, responsável pela construção da

Os participantes neste evento, designado por Conferência de Intercâmbio entre Jovens Talentosos Angolanos e Chineses, mantiveram ontem um encontro no qual tomaram conhecimento sobre as bases em que estão alicerçadas a filosofia da referida empresa e a sua política de gestão de recursos humanos. Justificam a designação da conferência alegando que a Universidade Agostinho Neto, como uma instituição excelente de ensino superior em Angola, tem ex-alunos brilhantes que deram contributos significativos para o desenvolvimento social e económico de Angola.

“Visando promover o acesso ao emprego, beneficiar o nível de vida e melhorar a cognição científica e a capacidade técnica do povo, a CGGC Engenharia Angola, Lda pretende fornecer as oportunidades de emprego e estágio para os alunos da Universidade e do Instituto Confúcio, ao mesmo tempo criar uma plataforma para o intercâmbio de tecnologia, conhecimento científico, ideias e cultura internacional”, diz a construtora.

Os seus representantes no evento fizeram uma descrição dos projectos já realizados em outros países e sobre o contrato celebrado com o Executivo para construir a nova barragem de Caculo Cabaça, obra financiada pelo Banco de Comércio e Indústria da China.

A execução do projecto do aproveitamento hidroeléctrico de Caculo Cabaça, localizada em Cambambe, província do Cuanza Norte, no curso médio do Rio Kwanza, está a ser levado a cabo pelo consórcio CGGC (China Gezhouba Group Corporation) e Niara Holding, e foi aprovado pelo Titular do Poder Executivo através de um Despacho Presidencial, de 12 de Junho de 2015.

Para que os professores e estudantes da referida universidade que participam no evento compreendam in loco a sua dimensão, a organização do evento agendou para hoje uma visita guiada às obras.

Segundo apurou OPAÍS, o referido consórcio fixou o prazo de entrega da obra em 80 meses, com a instalação de uma elevada potência de produção eléctrica. “O valor global do contrato principal é de 4,53 bilhões de Dólares americanos, a capacidade total instalada é de 2.172 MW, e a capacidade anual de geração de energia atingirá 8,98 bilhões de kWh, o que atenderá à necessidades de 40% ou mais da demanda de fornecimento de energia e promoverá o desenvolvimento social e económico local”, diz uma nota a que OPAÍS teve acesso.

A construtura esclarece ainda que actualmente o projecto se encontra em fase inicial de construção, empregando 952 trabalhadores nacionais, prevendose, durante o período de pico de construção, mais de 6.000 postos de trabalho para o país, com um período de construção estimado de 8 a 10 anos.

De realçar que Angola projecta quintuplicar a capacidade de produção de energia até ao ano de 2027, com a realização de obras no domínio da produção, ampliação da barragem de Cambambe, de 180 para 960 megawatts, a construção da barragem de Laúca, com 2.067 megawatts, e a barragem central de ciclo combinado do Soyo em 750 megawatts, com base no Plano Nacional de Desenvolvimento adoptado pelo Executivo.

Angolanos e Chineses, mantiveram ontem um encontro no qual tomaram conhecimento sobre as bases em que estão alicerçadas a filosofia da referida empresa e sua política de gestão de recursos humanos

POLÍTICA

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2022-08-17T07:00:00.0000000Z

2022-08-17T07:00:00.0000000Z

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