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Benedito Daniel promete no Uíge respeito à liberdade religiosa

O candidato a Presidente da República pelo Partido de Renovação Social (PRS) prometeu, na cidade do Uíge, que o seu Governo irá respeitar a liberdade religiosa de cada cidadão

João Feliciano Benedito Daniel

● O candidato a Presidente da República pelo Partido de Renovação Social (PRS), Benedito Daniel, prometeu, na cidade do Uíge, que o seu Governo irá respeitar a liberdade religiosa de cada cidadão.

Adiscursar num acto político de massas, na cidade do Uíge, visando as eleições de 24 deste mês, Benedito Daniel afirmou que o exercício da liberdade religiosa deve ser respeitado em pleno, até pelas entidades governamentais.

Com isso, o Governo a ser formado pelo PRS, em caso de vitória nas eleições deste ano, vai garantir o respeito por esta liberdade, desde que a mesma não transgrida as leis vigentes no país.

O político referiu que, quando não se permite que os cidadãos cultuem nas suas religiões tradicionais, está-se a coartar as liberdades dos cidadãos.

No mesmo comício, o líder do PRS criticou o mau estado das vias na província, facto que considera estar a atrasar o desenvolvimento da cidade cafeícola do Uíge.

Salientou ainda que as infraestruturas sociais da província não funcionam de forma eficiente, o que tem estado a retardar o crescimento económico sustentável daquela parcela do território nacional.

PRS contra o “votou, sentou”

Depois do discurso na província do Uíge, Benedito Daniel e sua comitiva partiram para a vizinha província do Zaire, onde, na capital Mbanza Kongo, explicou que a decisão é contra o primado da lei e ignora todos os pressupostos tendentes a uma festa da democracia pacífica.

O líder dos renovadores sociais considera que a pretensão de votar e sentar nos locais de voto não é apenas de um incentivo à ilegalidade, mas, também, uma atitude que pode colocar em causa a estabilidade social em ambiente eleitoral.

Ademais, acrescenta, tal não é praticável, se tiver em conta que cada assembleia de voto deverá servir para até 600 eleitores, e quando a metade deste número exercer o seu direito de votar e permanecer no local, obviamente, resultará numa confusão.

“E aqueles que vierem posteriormente já não terão a possibilidade de o fazer, pois, instalar-se-á o caos”, afirma. Outrossim, Benedito Daniel mostra-se céptico quanto ao grau de disciplina a ser demonstrado por aqueles cidadãos que defendem tal opinião, por isso desencoraja os seus apoiadores.

Por outro lado, esclarece que o controlo do voto deve ser consciente, porquanto cada cidadão tem a plena consciência em quem e onde votar.

“É dessa forma que cada eleitor, conscientemente, sabe qual o pendor do seu voto”, notou.

O cabeça de lista do PRS, servindo-se da experiência enquanto actor político, acometido pelo bem-estar do país, adverte que o discurso de quem defende o “votou, sentou” é uma espécie de “bomba relógio” para a tensão social.

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2022-08-17T07:00:00.0000000Z

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